Introdução
(v. 1)
Desde o capítulo cinco
Paulo fala aos coríntios sobre as desordens morais na igreja. Neste
capítulo ele parece responder a questões levantadas em uma carta que recebeu, e
que nos é desconhecida. Como o apóstolo vem falando sobre pecados sexuais,
provavelmente está respondendo alguma pergunta sobre como proceder, já que
todos nós somos seres dotados de sexualidade. O assunto, portanto, não é
casamento, mas é como ter uma sexualidade sadia e pura diante de Deus.
1 –
A sexualidade deve ser exercida dentro do casamento (vv. 2-5)
O casamento é a resposta para os desejos sexuais que são
naturais aos homens. Desde o princípio, na Palavra, o texto diz que o homem e a
mulher estavam nus e não se envergonhavam (Gn 2.25). O casamento instituído por
Deus tem 4 características:
A –
O casamento é monogâmico (v. 2) - Paulo fala que a união
sexual com uma outra pessoa é como se tornar membro dela (5.15), baseado no
princípio do casamento (Gn 2.24). Assim, ter mais de um parceiro não é remédio
contra a impureza, mas um alimento para esta.
B –
O casamento é heterossexual (v. 2) - “Cada um tenha sua própria
esposa. Cada uma tenha o seu próprio marido”! O contraste é nítido. O homem tem
uma mulher e a mulher tem um homem. Foi assim desde o princípio: “homem e
mulher os criou” (Gn 1.27). Não achou-se uma auxiliadora que lhe fosse idônea,
e então, Deus fez uma mulher e não outro homem (Gn 2.20-22) e Adão gostou!
C –
O casamento é um relacionamento altruísta (vv. 3, 4) - Mesmo
ao usar no versículo 2 o verbo “ter”, parece que Paulo coloca essa posse como
uma responsabilidade e não um direito de uso. É comum corrermos atrás de nossos
direitos e condicionar os nossos deveres ao cumprimento por parte do cônjuge.
Mas aqui Paulo não fala de cobrança, fala de dívida! Temos o dever de ceder ao
cônjuge o nosso corpo!
D –
O casamento é um relacionamento com Deus (v. 5) -
Como temos falado, a sexualidade é natural ao ser humano. Também vimos que deve
ser exercida somente dentro do casamento. A privação da atividade sexual é
permitida em um único caso, e mesmo assim tem alguns cuidados que devem ser
tomados: “consentimento mútuo” – os dois aceitam; “por algum tempo” – é
limitado a um período; “para vos...” – continua com um propósito em conjunto;
“dedicarem-se à oração” – comunicação com Deus. Mesmo com esse afastamento das
atividades sexuais, ainda será necessário a volta mais tarde. Senão Satanás
tentará justamente nas nossas necessidades sexuais!
2 –
A sexualidade deve ser controlada sem o casamento (vv. 6-9)
Paulo, através de sua experiência, nos mostra que é
possível controlar sua sexualidade. Ele tem convicção disto a ponto de
aconselhar o celibato, não só aos solteiros, mas também aqueles que já passaram
pela experiência do casamento, os viúvos (v. 8)! Esse conselho está baseado na
preocupação de Paulo com a imoralidade sexual e com o controle da sexualidade
humana (v. 6). Mas ao mesmo tempo ele reconhece que as pessoas são diferentes.
E que essas diferenças são dons concedidos por Deus e, por isso, não podem
entrar em contradição com a Sua vontade. Estará sempre dentro da Palavra de
Deus (v. 7). Mas a solução, enfim, para aquele que não consegue se controlar é
o casamento, nos moldes divinos, expostos já nos primeiros versículos deste
capítulo (v. 9).
Conclusão
Deus criou cada um de nós dotados de sexualidade, e tem
nos dado condições de viver de modo sadio, usando-a para Sua própria glória.
Glorifiquemos, pois, a Deus com o nosso corpo, seja como casado, viúvo ou
solteiro. Mas não demos espaço para a imoralidade habitar em nosso meio.
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